Não há melhor para chamar a atenção, do que uma boa polémica. Pelos vistos a Super Bock sabe-o bem e foi numa polémica que consistiu a promoção da sua mais recente cerveja: Coruja, de aspeto urbano e misterioso.
Foi no início do mês de março, que alguns mupis de promoção da cerveja Coruja começaram a ser pintados por um artista de rua de nome Coruja que fotogravava os ‘’estragos’’ nos mupis da Super Bock e os publicava nas suas redes sociais, provocando alarido com declarações como: "Super Bock, três cervejas com o meu nome e nem um obrigado? A Coruja sou eu. Já que não me convidaram, colei-me à vossa festa. Assim fica bem mais fixe. É uma espécie de royalties pelo hijack do nome."
A Super Bock garantia estar à procura do artista, tendo até patrocinado publicações para que alcançasse maior número de visualizações. Campanha de marketing? Começaram a questionar os seguidores…
Afinal o artista de rua Coruja, não era apenas um, mas sim nove (The Caver, Contra, Frame, Glam, Kruella, MAR, Mário Belém, Mosaik e Samina) e todos fizeram parte da campanha de lançamento da nova cerveja que é igualmente o marco do inicio de um projeto de apoio à arte pública e urbana. As plataformas criadas para gerar a discussão do público, serão agora utilizadas para motivar o desenvolvimento desta arte em Portugal enquanto manifestação social e fator importante para a promoção da cultura, segundo fonte da empresa.
O design da Coruja é segundo o diretor de marketing da Super Bock uma forma mais diferenciadora de comunicar a criatividade e inovação presentes na marca Super Bock. No seguimento desta campanha criativa e inovadora em Portugal, a empresa procederá à criação do Prémio ‘Coruja para as Artes’, com o intuito de apoiar e promover o surgimento de novos talentos na arte pública. Este prémio será constituído por uma quantia monetária e também pela possibilidade de exposição das obras do vencedor no desenho de novas garrafas, de novos packagings ou de outdoors da marca.
Esta campanha cumpriu os propósitos de criatividade esperados pela marca que afirma que o diálogo gerado sobre a arte e sobre a marca deu mais poder aos artistas e às pessoas.