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Museu Real da Escócia: a criatividade de contar a História

Graziela Leite

Um lugar onde o fantástico se materializa, criaturas incríveis habitam, a magia de viajar no tempo acontece e tocar as estrelas é possível. Apesar da descrição, não se trata do universo da Disney ou de Harry Potter: estamos a falar do Museu Real da Escócia.

Exposições, ciências naturais, artefactos históricos e artigos tecnológicos são aquilo que se espera do espólio de um museu. Mas o que é a criatividade senão uma ferramenta capaz de fazer surgir o inesperado? O Museu Real da Escócia não exibe. Ele te transporta. Como um grande sistema vivo, ele te leva para o seu interior em uma experiência que te torna parte dele, uma parte que interage com todas as outras e faz com que, de cada interação, surja um resultado novo e, consequentemente, que seja contada uma nova história.

Uma história sem restrições de idade, que pode ser vivida em grupo, em família ou, por que não, como uma aventura solo. Sentida através dos ecrãs, dos cheiros, dos sons, dos experimentos e das descobertas, todos originados da capacidade criativa de buscar novas soluções, mas, mais do que isso, da criatividade que não deixou uma criação completa, um ciclo fechado.

No Museu Real da Escócia, a História contada nada mais é do que um briefing particular que está a ser apresentado. O resultado disso, a tal criatura, cabe a cada visitante encontrar. Pode ser na hora, em algum corredor, ou tempos depois, em algum outro lugar, até mesmo distante daquela cidade mágica. Eventualmente, a descoberta se dará, e a criatura já estará formada dentro de si.

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