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Criatividade na evolução da interatividade dos videojogos

Ângelo Cunha

O mundo dos videojogos está a evoluir muito rapidamente e é um dos mercados com mais potencial no mundo.

Os videojogos são um terreno fértil para a criatividade, pois quem cria os videojogos tem a possibilidade de criar um novo universo de raiz e, quem os utiliza pode viver nesse mesmo universo, fazendo as suas escolhas e descobertas.

Nesse sentido, torna-se importante perceber como a criatividade é necessária e se vai enquadrando nas novas plataformas para criar um determinado nível de interatividade aos utilizadores de videojogos.

Como evoluíram os jogos até aos dias de hoje?

Como sabemos, os jogos mais aclamados começaram com um homenzinho que saltava de nível em nível para salvar a sua amada princesa, mas que com o tempo foi evoluindo, chegando a jogos em que o utilizador está realmente conectado ao que se passa no mundo virtual, podendo fazer o que quiser lá sem estar cingido a regras que o jogo impõe.

Podemos assim destacar três momentos importantes na evolução da criatividade associada á interatividade nos videojogos:

A evolução, de um momento para o outro, torna a complexidade do jogo maior, levando a que os criadores tenham que ter ideias mais criativas para dar uma experiência única aos utilizadores.

Na indústria dos videojogos a oferta é demasiada, sendo que é necessária uma ideia criativa para ser diferenciadora no mercado. Neste sentido, como a evolução deste setor está a crescer muito rapidamente, a criatividade está a ser posta em causa devido aos prazos a cumprir e à urgência de ideias, provocando o insucesso de muitos títulos que prometem muito.

Assim, a regra de ouro desta indústria é:

Não basta uma boa ideia. É necessário que o utilizador se interesse pelo produto e pelo que ele oferece.

Mas o que levanta interesse no utilizador?

Apesar de a jogabilidade e a forma como o utilizador interage com o videojogo serem fatores fundamentais, o jogador pode conectar-se mais rapidamente a uma boa história.

Uma história bem contada leva a que o utilizador se possa identificar com a mesma, podendo este entreter-se a atingir o seu objetivo final. Neste sentido, o utilizador pode fidelizar-se a um título, levando a que este compre algo relacionado a uma saga, como é o caso dos jogos Resident Evil.

Assim, os criadores não apenas têm de pensar na interação que o utilizador vai ter com o jogo, mas com a forma como estes o interpretam também ao nível de sentimentos e emoções.

Concluindo, a ideia de videojogo não passa apenas pela tecnologia em si, mas pela criatividade nos seus vários processos de criação para que se produza um bom título.


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